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Seguro Agrícola: cuidados que o produtor rural deve ter

Atualizado: 22 de out. de 2020

Quem planta sabe que o clima é o principal fator de risco para o investimento feito na lavoura. Para se precaver destes riscos, o seguro agrícola é o meio mais eficiente que o produtor rural têm para não ficar no prejuízo.


No entanto, não é raro que o agricultor se depare com a negativa da cobertura por parte da seguradora, arcando sozinho com os prejuízos na safra.


A nova política para o seguro agrícola

Nos últimos anos, o governo federal estabeleceu uma política para o seguro agrícola, incentivando os produtores a contratá-lo. Isto por que, esse incentivo ocorre através de subvenções, fazendo com que os agricultores não tenham receio em investir nas lavouras e, dessa forma, aumentar a produção agrícola em termos de qualidade e quantidade.

Porém ainda há, o seguro pecuário que visa proteger animais destinados ao consumo, produção, cria, recria, engorda ou trabalho por tração.


Outras modalidades

Existem também outras modalidades de seguro que podem proteger não só a lavoura, como o patrimônio do produtor. Nessa modalidade, o ressarcimento da seguradora é repassado diretamente ao agente financiador, com o objetivo de quitar eventuais dívidas que o agricultor possua.

Ainda sobre a agricultura, em termos de valores, a safra de verão que está em curso é muito relevante. Além dos cuidados com a lavoura, em si, o produtor também precisa estar atento a outros detalhes.

Além disso, as regras que envolvem o contrato de seguro agrícola são muito importantes neste processo.


Algumas dicas

  1. É recomendável que o produtor rural comunique por escrito a seguradora do início da colheita e aguarde autorização da seguradora. Esse cuidado simples pode evitar uma situação muito comum. Em diversos casos, as seguradoras negam cobertura securitária, alegando que a colheita foi realizada sem sua vistoria/autorização e antes do prazo ideal;

  2. Se o produtor prevê que, inevitavelmente, terá prejuízos em sua lavoura deve tomar precauções de forma antecipada. Se precaver a partir de laudos assinados pelo engenheiro agrônomo é uma boa forma de comprovar perdas;

  3. Outra dica importante é utilizar sementes ou insumos agrícolas recomendados pela seguradora. Mesmo que a razão da quebra na lavoura seja uma intempérie climática, a seguradora pode alegar outros motivos. Não raro, o próprio produtor é culpado pela frustração da safra, o que pode parecer injusto mas é comum;

  4. Dois passos importantes para acessar o seguro são a vistoria e a realização do laudo de comprovação das perdas. Neste momento, é crucial que o produtor rural busque uma orientação técnica. Isso porque, se assinar o laudo com alguma informação divergente, o seguro possivelmente será negado.

Mesmo tomando todas as precauções, é sempre importante ter em mãos notas fiscais, recibos, laudos, romaneios, além de comprovantes da quantidade efetivamente colhida na safra.


Caso a seguradora não libere os recursos previstos para o seguro contratado, esses documentos serão de extrema relevância. Nessa situação, também é necessário procurar um advogado da sua confiança para cobrar judicialmente o pagamento da indenização. Esse tipo de contrato possui prazos bastante específico, e é necessário ficar atento a isso.

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